Tem hora que me sinto a criatura mais bocó do mundo. Esses dias todos, por exemplo, esquentei horrores a cabeça por conta da tal nota fiscal do celular que extraviou, como já falei em 2 textos anteriores. Então dei uma busca na internet, e vi que sou a única que se preocupa com essas coisas. Parece que o que há de mais fácil no mundo é habilitar um celular sem nota (então por que alguém se daria ao trabalho de surrupiar a minha pra fazer falcatrua?). Não bastasse, quando a gente menos espera pode ter a desagradável surpresa de que está "devendo" uma grana pra uma companhia de telefonia ou outra qualquer. Um policial me disse que o pai dele "descobriu" que "devia" dinheiro a um banco de um financiamento de um carro. O cavalheiro em questão não havia sequer perdido documentos ou algo assim. Por sorte (qta ironia!), ele é advogado. Assim, resolveu o problema sem gastar dinheiro. No entanto, cabe às pessoas de bem a punição de sair correndo atrás de limpar seu nome qdo gente desonesta ataca.
Portanto, tudo isso é pra dizer que decidi relaxar. Não adianta nada esquentar a cabeça. Se algum vigarista me meter em encrenca, só me restará correr atrás de consertar as coisas. O que fazer numa terra de vigaristas? Não, não vou meter o pau no Brasil. Safado tem em toda parte do mundo, com uma criatividade tamanha... A humanidade estaria muito mais desenvolvida se tanta inteligência fosse utilizada positivamente. Enfim, não vou perder tempo me preocupando com algo que pode jamais acontecer (assim espero!). Mas que dá um travo de amargura, isso dá. A gente chega a se sentir o maior otário por andar direito. Mas deixar de andar direito não é uma opção. Ser malandro e ser honesto deve ser algo expresso no DNA, como ter olho azul ou orelha grande.
É isso aí. E vamos tomar aquela cerveja gelada no fim do dia, porque, como diria o saudoso Vinícius, hoje é sábado!
sábado, 7 de junho de 2008
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